Um pouco do meu "diário"

Este post não é um poema ou um texto como os outros, é algo relativo à minha vida nos último dias.

É íntimo, por isso peço a quem não entender que não invente um qualquer significado aleatório.

Nada de queixas, nada de choros.
Já chega, e tudo o que é demais cansa.

Tu não ias gostar que eu o fizesse, eu não gosto de o fazer.

É preferível ignorar, fingir não saber.

Dia 18 de Setembro

"Ontem ele perguntou-me porque não lhe tinha dito antes o que se estava a passar.

A resposta é simples: porque não é nada de importante e não quero que se preocupe sem motivo.

(...)

O que se passa é que ele diz que quer fazer o mesmo por mim, estar do meu lado quando preciso de apoio. Mas ele está. Mesmo quando não falamos, eu sei sempre que ele está presente, sempre disposto a secar as minhas lágrimas e a trazer um novo brilho ao meu olhar.

Gostava que ele pudesse ver tudo o que é para mim, o modo como conseguiu alterar a minha vida completamente em tão pouco tempo.

Willian... Todas as vezes que digo que gosto de ti, nada disso é impensado. É uma certeza que tenho. És tudo.

23 de Setembro

(...)

Já não tenho vontade de escrever, a inspiração secou e as palavras enrolam-se nas ondas imaginárias da minha mente enevoada.

Porquê tanta mentira, porquê tanta hipocrisia? No início não consegui acreditar, depois a minha raiva cresceu e, neste momento, sinto-me apenas vazia e magoada.

Todas as lágrimas que chorei por ti parecem agora não fazer qualquer sentido, foi tempo perdido aquele que passei a falar contigo, à tua espera, a pensar em ti onde quer que estivesse.

Será que há sentimento pior que a dormência de ter perdido tudo?"

(Excertos do meu "diário")