domingo, 16 de agosto de 2009

Poemas Antigos


Bela noiva branca, cabelos vermelhos contra a pálida tez,
Inocência que com a paixão contrasta no olhar,
Vítima do amor assassino...
No escuro chora sozinha,
Ninguém compreenderia, porque ninguém vê...
É uma noiva sem futuro casamento,
Apenas um compromisso em que é fiel a si mesma,
Sempre...
Um dia ele entenderá a verdade sobre ela,
Que apenas amou na castidade...
Aquela que sempre esperou
E eternamente esperará,
Com o seu nome gravado a fogo no coração,
Chorando cada lágrima apenas pela distância que os separa.
Mas um dia, de cada lágrima brotará uma flor,
E quando no portão do seu jardim de lágrimas ele passar
Vai reconhecer a essência do amor puro.
Aquele que é eterno...

O que és tu?
Uma foto, uma frase, uma ilusão,
Apenas alguém invisível para mim,
Alguém que não está ao alcance do meu toque,
Uma pessoa que não se lembra que existo.
No entanto o sentimento persiste,
Sendo logo seguido de arrependimento e raiva de mim própria.
Porquê eu?
Porque é que nunca pude ser uma rapariga normal?
Porque nunca tive uma família e amigos com quem pudesse contar, como todos os outros?
És tu a única luz na escuridão que me rodeia, senti-o quando te encontrei.
Mas isso não te faz qualquer diferença.
Continua sendo tu mesmo, amando somente a ti próprio.
Já não tem qualquer importância.

Tua

Que desejo intenso o de beijar os teus lábios,tão puros e no entanto tão promíscuos...
Quero sentir o calor da tua pele contra a minha,
As tuas mãos a acariciarem as minhas costas...
Queria poder abraçar-te para sempre, não ter que partir,
Olhar-te nos olhos e jurar que sou tua.

3 comentários:

Aprendiz de Poetisa disse...

Bonito :)

Melissa disse...

Dedicated to the friends in the world! My online ones. ;)
Amo-te

João Pedro Faro disse...

Olá, belo poema e belíssimo retrato. Sabe de quem é?

Abs